A cobertura é uma das zonas do edifício mais exposta, e o poliestireno extrudido é o material isolante que apresenta melhor comportamento face à humidade. O XPS não sofre danos devido às variações de temperatura e tem uma grande resistência à compressão.
A colocação de placas isolantes de XPS em cima da membrana de impermeabilização em coberturas planas invertidas, prolonga a sua duração, protegendo- a contra o ataque da radiação solar, das variações térmicas bruscas que podem provocar fissuras, os ciclos gelo-degelo e das agressões mecânicas durante a execução e utilização da cobertura.
Além disso, em trabalhos de reparação e/ou reabilitação energética, para coberturas com acabamento em gravilha ou lajetas flutuantes, as placas isolantes rígidas de XPS permitem renovar a membrana de impermeabilização com facilidade e possibilitam implementar novas capas de isolamento a posteriori para reduzir a transmitância térmica da cobertura. A grande resistência à compressão de placas isolantes rígidas de poliestireno extrudido permite também a sua utilização em coberturas destinadas a parques de estacionamento.
Na grande maioria dos casos, não é preciso colocar barreira de vapor em coberturas invertidas isoladas com placas de poliestireno extrudido. A sua colocação em obra, tanto para a construção nova como para reabilitação energética, requer pouco tempo, e toda a operação de manutenção ou de substituição é mais simples.
Os tipos de placas de XPS utilizadas normalmente em coberturas planas são de 300 kPa e 500 kPa (este último no caso de estarem submetidas a cargas elevadas, como coberturas de parques de estacionamento) de resistência mínima à compressão, superfície exterior lisa e mecanização perimetral (bordo) de meia-madeira.
» Não transitáveis, acessíveis para manutenção
» Transitáveis
A resistência térmica do isolante é afectada pelo contacto com a água se não for utilizado um material adequado. É da maior importância criar pendentes que assegurem um rápido escoamento da água. | |
___ m2 isolamento térmico de cobertura plana invertida, mediante placas rígidas de espuma de poliestireno extrudido (XPS), de ____ mm de espessura, com uma condutibilidade térmica declarada λD = ____ W/m·K; resistência térmica declarada RD = ___m2·K/W; classificação de reacção ao fogo Euroclasse E, segundo a norma EN 13501-1 e código de designação XPS-EN13164-T1-CS(10\Y)300-CC(2/1.5/50)130-WL(T)0.7-WD(V)3-FT2- DS(TH)-DLT(2)5, de acordo com as especificidades da norma EN 13164.
___ m2 isolamento térmico de cobertura plana Deck, mediante placas rígidas de espuma de poliestireno extrudido (XPS), de __ mm de espessura, com uma condutibilidade térmica declarada λD = ____ W/m·K; resistência térmica declarada RD = ___m2·K/W; classificação de reacção ao fogo Euroclasse E, segundo a norma EN 13501-1 y código de designação XPS-EN13164-T1-CS(10\Y)300-CC(2/1.5/50)100-WL(T)0.7-WD(V)3-FT2- DS(TH)-DLT(2)5, de acordo com as especificidades da norma EN 13164.
Na cobertura plana invertida, ao “inverter” as posições convencionais de impermeabilização e isolamento térmico, colocando este sobre a membrana, a durabilidade da impermeabilização aumenta de forma considerável.
Cobertura invertida não transitável acabada em gravilha, com granulometria 20 – 40 mm, lavada, e com espessura mínima de 50 mm. Com esta espessura de acabamento contribui-se com 80 e 100 kg/m2 de sobrecarga, que compensam, a flutuabilidade, das placas leves e rígidas de poliestireno extrudido.
Caso a gravilha contenha excesso de finos, será colocada em cima das placas um filtro separador não tecido ou um separador geotêxtil, permeável à água, de 100 g/ m2 no mínimo (de poliéster, por exemplo). Assim, evitase que os finos se depositem na membrana, danificando- a.
Há várias opções como protecções transitáveis. As três primeiras para trânsito de pessoas e a quarta para tráfego, além de veículos.
Pavimento de tijoleiras de cimento:
Forma-se uma câmara ventilada entre as placas de poliestireno extrudido e as tijoleiras, apoiando-as sobre suportes distanciadores. Ter-se-á em conta a acção pungente dos suportes distanciadores de modo a que a pressão transmitida às placas isolantes não supere o valor de resistência à compressão para uma deformação máxima ao longo prazo por fluência de 2% (ou seja, por volta de 100-130 kPa, 1-1.3 kp/cm2, dependendo do fabricante, para um XPS com resistência a compressão de 300Kpa). As tijoleiras colocam-se sobre os suportes de maneira que formem juntas abertas entre elas, para permitir assim qualquer dilatação, e facilitando tanto a drenagem da água em superfície como a ventilação sob as tijoleiras, de modo a que forme um pavimento “aberto” à “difusão”.
Pavimento contínuo de ladrilho cerâmico:
No caso de cobertura invertida aconselha-se manter um determinado grau de ventilação ou arejamento entre o pavimento e o isolante térmico (mais uma vez trata-se de conseguir um sistema “aberto” à “difusão”). Há produtos comercializados sob o nome genérico de “capa de difusão” que, de facto, não facilitam a difusão do vapor como tal, mas sim a secagem (prevêem-se juntas “abertas” de cada ladrilho, por onde “respire” a tal capa de “arejamento”) e, ao mesmo tempo, drenagem, em caso de existir água, quer venha de condensação ou de chuva.
O objectivo aqui é impedir a formação de um lençol de água parado entre o cimento do ladrilho e as placas isolantes, lençol que actuaria a modo de barreira de vapor no “lado frio” do isolante, o que seria contraproducente, principalmente onde haja condições climatéricas locais especialmente adversas (por frio e chuva) já que se pode verificar uma ataque de humidade excessivo, ao encontrar-se o isolamento térmico de poliestireno extrudido entre dois ambientes saturados de humidade procedente do ambiente exterior, tanto no seu “lado quente” como no “lado frio”. Dada a grande diferença de pressões de ar que se estabelece, verificar-se-á uma forte difusão de vapor através da placa isolante (e isto, destaquemo-lo, sem que intervenha a difusão de vapor desde o ambiente interior, retida sob a impermeabilização – barreira de vapor).
Finalmente, aconselha-se colocar uma camada de argamassa (de 40 mm de espessura mínima) e depois cobrir com uma malha, de forma a distribuir melhor as sobrecargas que se produzam.
Pavimento de lajetas térmicas:
Devido à protecção pesada requerida pela solução invertida (com os diversos acabamentos expostos), tem-se uma sobrecarga em cobertura com mais de 80 kg/m2. No entanto, por razões estruturais ou por se tratar de uma reabilitação com limitações muito estritas, tanto em sobrecarga admissível como em acessibilidade à cobertura, podem-se instalar lajetas térmicas, com base isolante de XPS integralmente aderido em argamassa tratada ou cimento poroso. Esta solução contribui com, segundo os modelos, entre 25 e 60 kg/m2 à cobertura e não precisa de meios especiais para e 60kg/m2 de sobrecarga à cobertura.
Estas lajetas térmicas:
Com camada de rodagem para trânsito de veículos:
Da mesma forma, pode haver vários tipos de soluções construtivas de cobertura invertida que proporcionem a camada de desgaste para uma cobertura transitável para veículos, a saber: rodagem formada por ladrilhos de cimento, placas de betão. Devido às fortes sobrecargas, em cobertura “parking” torna-se necessário a utilização de placas isolantes de poliestireno extrudido de maiores prestações mecânicas do que as habituais em cobertura invertida.
Acabamentos vegetais ou ajardinados
Numa cobertura invertida, tal como na tradicional, também se pode realizar um acabamento intensivo, com grandes espessuras de substrato mineral (mais de 200 mm e até 1000), cultivo de qualquer tipo de plantas, manutenção e rega periódicas. No entanto, pela sua actualidade destaca-se a possibilidade de um acabamento extensivo. Neste tipo de cobertura, tem-se:
No caso de utilizar isolamentos orgânicos com limitações na temperatura de serviço permanente (por exemplo, XPS) e na estabilidade dimensional resultante, instalamse lâminas sintéticas impermeabilizantes (recomenda-se a sua instalação em frio) de cor branca ou clara, de modo a evitar um elevado aquecimento que pode deteriorar o isolante. No caso de instalar placas de poliestireno extrudido confirmar-se-á a possível falta de compatibilidade química entre a fórmula da lâmina e o suporte dado pelas placas de isolamento. É conhecido, por exemplo, o caso das placas de PVC que conseguem o grau adequado de flexibilidade acrescentando plastificantes. Se entrarem em contacto com o poliestireno, os referidos plastificantes, dependendo da sua fórmula específica, podem migrar em maior ou menor medida, tornando-se a lâmina de PVC frágil e contraindo dimensionalmente, com o consequente prejuízo para o sistema de cobertura. A solução passará por colocar uma capa de separação adequada entre a lâmina e o isolamento.
Graças às placas isolantes de espuma rígida de poliestireno extrudido, podemos fazer do sótão ou águafurtada de uma casa ou edifício um, espaço habitável.
Este espaço torna-se num lugar de alto risco de condensação numa construção; por isso, o isolante ideal para esta aplicação deve possuir não só uma elevada capacidade de isolamento térmico e uma óptima resistência à compressão, mas também excelentes características no seu comportamento face à humidade, como é o caso do poliestireno extrudido.
Além disso, a sua facilidade de manipulação e colocação, permite obter elevados rendimentos de mão-de-obra em coberturas inclinadas.
Tipologia de coberturas inclinadas com isolamento de XPS:
Coberturas inclinadas
Com telha
Os tipos de placas de poliestireno extrudido utilizados habitualmente em coberturas inclinadas, são de 300 kPa de resistência mínima à compressão, superfície exterior ranhurada no caso de coberturas com telha, superfície exterior lisa no caso de coberturas com peças pregadas e cobertas com isolamento sob estrutura, e superfícies rugosas no caso de fabrico de painéis sandwich com revestimentos colados ao isolante. As mecanizações perimetrais (bordos) costumam ser tipo meia-madeira, excepto para painéis sandwich, com canto recto (bordo liso) sem mecanizar.
* O espaço de ar sob o revestimento exterior deverá ser convenientemente ventilado, através de aberturas praticadas na base e topo da vertente. Em edifícios de maior higrometria pode ser necessário aplicar uma barreira pára-vapor3 pelo interior do isolante, dependendo da estrutura de suporte. ** O espaço de ar sob o revestimento exterior deverá ser convenientemente ventilado, através de aberturas praticadas na base e topo da vertente. É necessário assegurar a estanquidade ao ar do revestimento interior. Em edifícios de maior higrometria pode ser necessário aplicar uma barreira páravapor3 pelo interior do isolante. Esta solução não contribui para a inércia térmica interior. 3 barreira pára-vapor: componente que oferece uma elevada resistência à passagem de vapor de água | |
A resistência térmica da camada de isolamento deve ser superior a 1 m2·ºC/W (35 mm de espessura mínima). O isolante não pode ficar sujeito à radiação solar. O quociente entre a permeância do acabamento exterior e a permeabilidade ao vapor do isolamento térmico não deve ser inferior a 50 m-1, no caso do sistema ETICS. Os panos de alvenaria deverão ser convenientemente travados e a sua espessura não deverá ser inferior a 0,22 m. O espaço de ar da fachada ventilada deverá ter uma espessura mínima de 20 mm. A ventilação do espaço de ar deve ser assegurada por aberturas na base e no topo, cuja secção (S, em [cm2]) deverá estar relacionada com a altura (H em [m] não superior a 18 m) da seguinte forma: | |
____ m2 isolamento térmico de cobertura inclinada, mediante placas rígidas, ranhuradas numa das faces, de espuma de poliestireno extrudido (XPS), de ____ mm de espessura, com uma condutibilidade térmica declarada λD = __ W/m·K; resistência térmica declarada RD = ____m2·K/W; Classificação de reacção ao fogo Euroclasse E, segundo a norma EN 13501-1 e código de designação XPS-EN13164-T1-CS(10\Y)300- DS(TH), de acordo com as especificidades da norma EN 13164.
Pode existir, tal como ocorria na cobertura plana, dois tipos principiais de cobertura inclinada ou telhado, segundo se forme uma câmara ventilada. Caso se forme uma câmara ventilada poderá fala-se de um telhado frio ,caso contrário, fala-se de um telhado quente.
Podem-se distinguir dois casos, segundo a câmara se forme no próprio plano da cobertura (surgindo debaixo desta umas águas-furtadas ou um sótão “habitável”) ou se forme entre a cobertura e o suporte horizontal do telhado (surgindo então umas águas-furtadas ou um sótão “inabitável”):
Câmara ventilada formada na própria cobertura. É a solução mais habitual no Centro da Europa e baseia-se na construção em madeira (ou também metal, embora mais recente) de modo que se consegue uma ventilação “cruzada” debaixo da telha interpondo uma ordem dupla, que tem o papel de suporte da telha.
Apesar de não dispor, como já se explicou, de uma câmara ventilada propriamente dita, costuma verificar-se pelo menos a chamada “micro ventilação” entre as telhas e o suporte, dada simplesmente pela forma das telhas seu encaixe, que sempre permite que a pequena câmara e o interespaço entre telhas e o suporte “respire”. Isto é conveniente a fim de facilitar, principalmente em condições de inverno, a saída de qualquer excesso de humidade que se pudesse encontrar debaixo das telhas, com o consequente risco de danos, especialmente devido geadas.
O isolamento neste tipo de telhado quente pode-se colocar ou debaixo da telha, isto é, entre a telha e o suporte estrutural da cobertura, ou através do interior, como se se tratasse de um tecto falso.
Voltando ao primeiro caso, a instalação do isolamento debaixo da telha, há duas opções segundo receba ou não directamente: a sobrecarga das telhas.
Dada a inclinação de uma cobertura inclinada, para que um isolamento térmico seja um bom suporte directo da telha, instalada de acordo com o modo tradicional, deve assegurar que não haverá movimentos das telhas por deslizamento sobre o isolamento térmico. Portanto, o acabamento superficial do isolante deverá ser tal forma que a argamassa adesiva das telhas se fixe ao isolante. A solução mais habitual consistiu, nos últimos 20 anos, num tipo de placa rígida com um acabamento superficial canelado num dos lados, com robustez suficiente para permitir uma adequada fixação da argamassa da telha. As placas colocam-se com o rebordo paralelo à cumeeira da cobertura.
Neste caso, a instabilidade do sistema formado pelas placas isolantes e as telhas devido à acção do vento (sucção) depende da própria instabilidade das telhas, como em qualquer outra cobertura inclinada. As placas isolantes não implicam nenhuma perda (nem melhoria) de estabilidade. Para a sua fixação costumam-se usar, com óptimo comportamento em inclinações de até 57% (30º), buchas plásticas com o adequado comprimento.Estas fixações mecânicas, devem ter uma distribuição mais densa no contorno do telhado (5 fixações por m2), que é onde se podem produzir os maiores esforços devido vento, e menor no resto da superfície do telhado (3 fixações por m2). De qualquer modo as referidas fixações só têm sentido para manter em posição as placas enquanto não se instalou neles o lastro dado pela telha.
Numa situação topográfica mais extrema de exposição a ventos, a telha será instalada sempre com fixação mecânica (agrafos, pregos, etc.) ou com adesão com espuma de poliuretano. Em ambos os casos deverá ser instalada uma ripa como suporte mais adequado da telha. Como alternativa pode utilizar-se argamassa sobre as próprias placas caneladas.
Também, como alternativa para conseguir um certo grau de ventilação sem necessidade de dispor uma ripa dupla, colocam-se, as placas caneladas na direcção da inclinação, o que permite um grau de ventilação nessa direcção, ao mesmo tempo que a única fixação das telhas, permite a ventilação na direcção perpendicular, paralela à cumeeira do telhado.
A utilização de placas térmicas de espuma rígida de XPS para o isolamento de paredes exteriores, incrementa o conforto de habitabilidade e reduz o risco de condensações. Os sistemas de isolamento térmico pelo exterior, como ETICS e fachadas ventiladas, são soluções construtivas especialmente interessantes em processos de reabilitação energética, já que, ao intervir pelo exterior, não se produzem interferências para os utilizadores das habitações ou recintos, não se reduz a sua superfície útil e revaloriza-se estética e economicamente o edifício.
Nestes sistemas, é aconselhável a utilização de placas isolantes rígidas de XPS, obtendo uma estrutura envolvente térmica contínua, reduzindo a transmitância térmica da parede e corrigindo as pontes térmicas, como frentes de lajes, pilares, talões de viga, etc. Desta forma, a baixa transpirabilidade do XPS impede o risco de condensações intersticiais e as consequentes patologias por humidades. Cabe dizer também que os elevados níveis de resistência mecânica deste material, tanto à compressão como a tracção, lhe proporcionam uma importante vantagem relativamente a outros materiais isolantes para a sua aplicação em ETICS. As placas isolantes de espuma rígida de XPS também são aconselháveis para o isolamento exterior de paredes de betão armado, reduzindo a transmitância térmica destes, e protegendo a impermeabilização do contacto directo com o terreno. A elevada resistência à compressão do XPS permite suportar a pressão do terreno sem que se produzam deformações no isolante que pudessem diminuir a sua capacidade isolante. As placas aplicam-se directamente sobre a superfície a isolar, tendo em conta que as juntas encaixem perfeitamente. Para evitar que ao colocar o material de enchimento das placas se possa mover, é suficiente utilizar alguma cola adequada nas juntas. Tipologia de paredes exteriores com isolamento XPS:
Tipologia de paredes com isolamento de XPS:
Isolamento pelo exterior de fachadas
Muros enterrados
Os tipos de placas de XPS utilizadas habitualmente em paredes exteriores, são de 200 e 300 kPa (este último no caso de estar submetidas a pressões importantes, como por exemplo em muros enterrados) de resistência mínima à compressão. A superfície exterior costuma ser rugosa ou ranhurada no caso de ETICS/SATE e de isolamento pelo exterior com gesso ou reboco, e lisa para fachadas ventiladas, parede dupla e muros enterrados. As mecanizações perimetrais (bordos) costumam ser com encaixes, ou com canto recto sem mecanizar (bordo liso) (neste caso é recomendável a sua aplicação em camada dupla com juntas não sobrepostas).
A resistência térmica da camada de isolamento deve ser superior a 1 m2·ºC/W (35 mm de espessura mínima). O isolante não pode ficar sujeito à radiação solar. O quociente entre a permeância do acabamento exterior e a permeabilidade ao vapor do isolamento térmico não deve ser inferior a 50 m-1, no caso do sistema ETICS. Os panos de alvenaria deverão ser convenientemente travados e a sua espessura não deverá ser inferior a 0,22 m. O espaço de ar da fachada ventilada deverá ter uma espessura mínima de 20 mm. A ventilação do espaço de ar deve ser assegurada por aberturas na base e no topo, cuja secção (S, em [cm2]) deverá estar relacionada com a altura (H em [m] não superior a 18 m) da seguinte forma: | |
A solução de isolamento pelo interior elimina o contributo da parede para a inércia térmica útil do espaço interior, pelo que apenas é recomendável em reabilitação. Os panos de alvenaria deverão ser convenientemente travados e a sua espessura não deverá ser inferior a 0,22 m. Em edifícios de maior higrometria pode ser necessário aplicar uma barreira pára-vapor (barreira pára-vapor: componente que oferece uma elevada resistência à passagem de vapor de água) pelo interior do isolante. Não podem existir juntas abertas entre placas de isolamento térmico. | |
_____ m2 isolamento térmico de parede vertical pelo exterior, para sistema ETICS, mediante placas rígidas de espuma de poliestireno extrudido (XPS), de _____ mm de espessura, com uma condutibilidade térmica declarada λD = ____ W/m·K; resistência térmica declarada RD = _____m2 ·K/W; Classificação de reacção ao fogo Euroclasse E, segundo a norma EN 13501-1 e código de designação XPS-EN13164-T2-CS(10\Y)300-DS(TH)-TR400-SS150-MU50, de acordo com as especificidades da norma EN 13164.
___ m2 isolamento térmico de parede vertical com câmara ventilada, mediante placas rígidas de espuma de poliestireno extrudido (XPS), de ___ mm de espessura, com uma condutibilidade térmica declarada λD = ___ W/m·K; resistência térmica declarada RD = ____m2·K/W; classificação de reacção ao fogo Euroclasse E, segundo a norma EN 13501-1 e código de designação XPS-EN13164-T1-CS(10\Y)200- DS(TH), de acordo com as especificidades da norma EN 13164.
Trata-se de uma aplicação delicada, embora a seja solução mais próxima do ideal no controlo higrotérmico da edificação, pois aproveita ao máximo a inércia térmica da construção e, sobretudo, elimina quase por completo as pontes térmicas. De facto, apenas se formarão pontes térmicas na medida em que as fixações do isolamento e dos revestimentos (em fachada ventilada) assim o determinem.
Dado que a intervenção para instalar o isolamento se produz pelo exterior do edifício, será a solução preferida em casos de reabilitação térmica, pois evita na maior medida possível interferir com os utilizadores do edifício ou habitação.
Além disso, proporciona-se uma protecção máxima da parede face a agressões climatéricas. Neste sentido, é de destacar a fachada ventilada, onde se produz, por um lado, a dissipação de calor em condições de intensa radiação solar, e, por outro, em condições de inverno, a evaporação de qualquer condensação.
Isso é assim graças à câmara fortemente ventilada que se forma entre o isolamento e o revestimento. Aplicamse placas de XPS, sectorizando a câmara ventilada, através de barreiras de fogo se a fachada tiver mais de 18m de altura, com o objectivo de evitar o possível efeito chaminé em caso de incêndio.
Além disso, o acabamento exterior proporcionará a protecção adequada às placas rígidas de base orgânica, perante a radiação UV.
No caso de revestir directamente o isolamento com argamassa mono camada num sistema ETICS (External Thermal Insulation Composite Systems) é muito aconselhável que o sistema seja garantido por uma empresa que se responsabilize pela compatibilidade de todos os produtos e a sua correcta aplicação, tal como se encontra reunido nas homologações técnicas tipo DIT (Documento de Idoneidade Técnica), DITE (DIT Europeu), Technical Agrément, Avis Technique…, e continuando as indicações do Guia EOTA, ETAG 004.
Devido ao aumento da capacidade térmica de uma parede dupla, por utilização de placas de XPS, os espaços tornam-se mais confortáveis.
A sua colocacao e simples e rapida, sem que em geral seja necessario a implementacao de uma barreira de vapor. Gracas a sua elevada resistencia a humidade, o valor do isolamento inicial mantem-se inalterado no tempo. Tal como nos sistemas de isolamento pelo exterior, comentados anteriormente, o isolamento de paredes atraves do interior esta especialmente indicado em processos de reabilitacao energetica de edificios.
A inercia termica e media, e as pontes termicas podem ter uma forte incidencia pelo que e conveniente a sua analise, de forma a evitar condensacoes superficiais e formacao de mofo/bolor.
Com certo tipo de isolamentos higrotermicos (com elevada resistencia ao vapor de agua . factor ƒÊ), como e o caso do poliestireno extrudido, e para a maioria de condicoes climatericas e usos dos edificios, nao se precisa da tipica barreira laminar contra a passagem do vapor, nem e preciso prever ter uma camara ventilada, podendo ir o isolamento totalmente emparedado entre os panos exterior e interior da parede, ocupando, portanto, a espessura total da camara em que se insere. Se for necessario, e facil verificar . e quantificar -, o risco de condensacoes, por exemplo, atraves do metodo de calculo da norma EN ISO 13788.
Tipologia de paredes com isolamento de XPS:
A solução de isolamento pelo interior elimina o contributo da parede para a inércia térmica útil do espaço interior, pelo que apenas é recomendável em reabilitação. Os panos de alvenaria deverão ser convenientemente travados e a sua espessura não deverá ser inferior a 0,22 m. Em edifícios de maior higrometria pode ser necessário aplicar uma barreira pára-vapor (barreira pára-vapor: componente que oferece uma elevada resistência à passagem de vapor de água) pelo interior do isolante. Não podem existir juntas abertas entre placas de isolamento térmico. | |
___ m2 isolamento térmico de parede vertical pelo interior, mediante placas rígidas de espuma de poliestireno extrudido (XPS), de ______ mm de espessura, com uma condutibilidade térmica declarada λD = ______ W/m·K; resistência térmica declarada RD = ______m2·K/W; classificação de reacção ao fogo Euroclasse E, segundo a norma EN 13501-1 e código de designação XPS-EN13164-T1-CS(10\Y)200- DS(TH), de acordo com as especificidades da norma EN 13164.
Colocar o isolamento na caixa-de-ar da fachada é a instalação mais tradicional e frequente. No entanto, como não é aparente, que uma vez fechada a parede não se pode comprovar facilmente como se fez a instalação, e como tal requer um controlo muito rigoroso. Além disso, a habitual construção de paredes em Portugal, começando pela pano exterior (ao contrário do resto da Europa), dificulta a instalação correcta, que deve manter a devida separação – e câmara – entre o isolamento e pano exterior. De facto, existem elementos auxiliares estandardizados (separadores, chaves para atar) para garantir uma fixação e posição correcta do isolante dentro da caixade- ar.
Com placas de XPS podem-se produzir juntas abertas por má colocação, havendo o risco da formação de ponte térmica e a falta de estanquidade do ar (correntes de convecção na câmara, comunicando o lado quente e o frio das placas isolantes e degradando, por conseguinte, as prestações térmicas do parede). Pode-se minimizar com juntas macho- fêmea entre as placas, que alguns produtos (por exemplo, os de XPS) trazem desde a fábrica. Também se deve verificar se as placas cobrem a altura toda da câmara, quer seja através de placas com dimensões adequadas, quer seja através de recortes de placas caso seja necessário. Todos os isolamentos orgânicos ficam protegidos pelo pano interior de qualquer fogo originado no interior do edifício, com o qual não há nenhum risco especial quanto à exposição ao fogo.
Com uma aplicação relativamente simples à primeira vista, especialmente apta para reabilitação (embora interferindo com o utilizador do edifício ou habitação) é dá-se uma rápida resposta térmica do local, especialmente adequada para habitações de uso intermitente (fim-de-semana). Nestes casos o aquecimento dá-se directamento no o ambiente interior, dada a mínima inércia térmica do revestimento do isolamento. No entanto, tal inércia térmica débil, vantajosa em tais casos, pode ser uma desvantagem em habitações de uso permanente, que necessitam de maior estabilidade térmica proporcionada por uma elevada inércia térmica.
Quanto às pontes térmicas estas têm uma incidência extrema, já que o o isolamento se encontra pelo interior do edifício, não corrigindo as mesmas.
No que respeita à instalação, quando se aplicar o gesso directamente sobre o isolamento, este deverá apresentar uma superfície apta para uma boa fixação do gesso. Existe alguma experiência desta solução especialmente com placas rígidas de poliestireno extrudido. De qualquer maneira coloca-se a capa de gesso com malhas de reboco de modo a evitar problemas de fissuras, por exemplo, coincidentes com as juntas entre placas.
A placa de isolamento também deverá apresentar uma superfície apta para poder ser colada ao muro suporte com os habituais cimentos cola. Outra possibilidade cada vez mais frequente é utilizar placas isolantes de XPS e placas de gesso laminado.
Normalmente serve uma espessura relativamente pequena de isolamento, 3 cm, para poder alcançar um controlo efectivo da ponte térmica, de modo a evitar o risco de mofo/bolor, condensações superficiais e um excesso de perda de calor. Costumam-se usar XPS, altamente resistentes à compressão, e com elevada aderência à superfície do betão, por forma a funcionarem como cofragem perdida.
Na aplicação do isolamento da ponte térmica deve dar-se especial atenção à compatibilidade dimensional de todos os elementos construtivos que estão implicados.
Uma parte importante do consumo de energia, assim como a sensação de conforto, é condicionada pela instalação de um isolamento térmico adequado aos pavimentos.
A finalidade do isolamento térmico para esta aplicação é a de manter a temperatura superficial do pavimento em valores mais ou menos próximos à temperatura do ar, para evitar a dispersão do calor, garantir o conforto do ambiente e prevenir o fenómeno de condensação.
A utilização de placas isolantes rígidas de XPS em isolamento de pavimentos, proporciona, entre outras vantagens, poupar energia em climatização, uma vez que se considera cerca de 15-20% das perdas de calor no edifício se produzem através do pavimento; reduzir o risco de condensações intersticiais e superficiais, contribuir para manter constante a temperatura interior do edifício, melhorando o conforto e suportar as cargas estáticas elevadas durante períodos muito longos, sem qualquer tipo de deformação.
Os tipos de placas de poliestireno extrudido utilizadas normalmente no isolamento de pavimentos, são de 300, 500 e 700 kPa (estes dois últimos no caso de estarem submetidas a cargas importantes, como por exemplo em pavimentos industriais, com trânsito de veículos e maquinaria pesada) de resistência mínima à compressão. A superfície exterior costuma ser lisa e as mecanizações perimetrais (bordos) com corte perimetral a meia madeira, ou com o canto recto sem mecanizar (bordos lisos) (neste caso é aconselhável a sua aplicação em camada dupla com juntas desencontradas).
A lajeta deverá ser convenientemente armada, fraccionada e separada do contorno. Em edifícios de maior higrometria pode ser necessário aplicar uma barreira pára-vapor (barreira pára-vapor: componente que oferece uma elevada resistência à passagem de vapor de água) | |
__m2 isolamento térmico de pavimentos de uso doméstico ou comercial, mediante placas rígidas de espuma de poliestireno extrudido (XPS), de ___ mm de espessura, com uma condutibilidade térmica declarada λD = ____ W/m·K; resistência térmica declarada RD = ____m2·K/W; Classificação de reacção ao fogo Euroclasse E, segundo a norma EN 13501-1 e código de designação XPS-EN13164-T1-CS(10\Y)200-DS(TH), de acordo com as especificidades da norma EN 13164.
__m2 isolamento térmico de pavimentos de uso industrial ou com tráfego de veículos ligeiros, mediante placas rígidas de espuma de poliestireno extrudido (XPS), de _____ mm de espessura, com uma condutibilidade térmica declarada λD = ___ W/m·K; resistência térmica declarada RD = _____m2·K/W; Classificação de reacção ao fogo Euroclasse E, segundo a norma EN 13501-1 e código de designação XPS-EN13164-T1-CS(10\Y)500-CC(2/1.5/50)180-WL(T)0.7- WD(V)3-FT2- DS(TH)-DLT(2)5, de acordo com as especificidades da Norma EN 13164.
Em construções novas, nas quais se exige o isolamento em lajes de betão armado, as placas isolantes rígidas de poliestireno extrudido são ideais para serem colocadas directamente sob a superfície destas. Deve-se estender sobre as placas isolantes uma capa de separação de polietileno ou similar. Por último, instala-se uma camada de compressão de argamassa ou betão armado, de uma espessura não inferior a 5-6 cm, sobre a qual se instalará o pavimento final. No caso de pavimentos industriais o isolamento de poliestireno extrudido pode colocar-se entre esta e o terreno bem compactado.
As placas de XPS para o isolamento de forjados intermédios/ intermediários podem fixar-se inicialmente através de um adesivo à base de cimento cola, completando-se a ancoragem definitiva com fixações mecânicas. O acabamento do tecto pode-se realizar com placas de gesso laminado.
Desta forma, o poliestireno extrudido é a solução ideal para o isolamento de pavimentos radiantes. As placas isolantes colocam-se sobre a laje estrutural do pavimento, intercalando entre este e o isolante uma lâmina de polietileno que actua como uma camada de separação. Então, aplica-se uma camada de areia para o nivelamento de um piso, de uma espessura que garanta ao mesmo tempo um revestimento adequado das tubagens. A seguir, uma camada de argamassa de cerca de 4 cm servirá como base para a aplicação do pavimento de acabamento.
Uma parte importante das perdas energéticas que se registam num edifício, até 20%, realiza-se através dos pavimentos, quer estejam em contacto com o terreno sobre a câmara sanitária, ou directamente sobre os espaços não aquecidos (caves) ou exteriores (pórticos). Além disso, a temperatura superficial do chão pode ser notavelmente inferior à temperatura ambiente, o que provoca desconforto pela “radiação fria” e risco de condensações superficiais.
As circunstânciais, perdas excessivas, desconforto e o risco de condensações, solucionam-se com a colocação de um isolamento térmico. Ao introduzir o isolamento na construção do pavimento, deve-se ter em conta que se situará debaixo da carga, comprovando-se se a sua resistência à compressão é adequada para as cargas permanentes (pavimento, tabiques, soleira, lousa, etc.) e de uso (doméstico, público, industrial, etc.) a que estejam submetidos. Normalmente costuma-se considerar, a favor da segurança, que as cargas se distribuem a 45º, a partir da superfície de aplicação ou o apoio da carga.
No caso de um pavimento com aquecimento, é obrigatória a disposição de um isolamento térmico debaixo da instalação se não se quiser colocar aquecimento no terreno ou na habitação dos vizinhos do andar inferior. Por outro lado, a possibilidade de que o isolante térmico entre em contacto com a água (procedente do terreno, de condensações, ou também da própria humidade da obra) com a resistência adequada (prancha rígidas, especialmente de poliestireno extrudido).
As placas isolantes rígidas de poliestireno extrudido são uma solução de elevada prestação térmica e mecânicas para a construção de câmaras frigoríficas, tanto a temperatura positiva (câmaras de conservação) como negativa (câmaras e túneis de congelação).
Para a execução do “fecho” perimetral, divisões interiores e tectos, costumam-se pré-fabricar painéis sandwich metálicos autoportantes, introduzindo o isolamento de poliestireno extrudido entre chapas coladas de aço, alumínio, PVC, MDF, etc., os quais se entregam e se montam na obra entre si através de uniões articuladas.
Para o isolamento do pavimento de câmaras frigoríficas, instalam-se entre uma soleira e o pavimento de betão as placas de poliestireno extrudido com corte perimetral a meia madeira, que facilitam a montagem em obra e reduzem o risco de pontes térmicas através das juntas. É aconselhável a aplicação do poliestireno extrudido em dupla camada com juntas desencontradas.
Os tipos de placas de poliestireno extrudido utilizados habitualmente no isolamento de câmaras são de 200, 300, 500 e 700 kPa (estes dois últimos no caso de isolamento de pavimentos em câmaras frigoríficas industriais, com trânsito de veículos e maquinaria pesada) de resistência mínima à compressão. A superfície exterior costuma ser rugosa para o pré-fabrico de painéis sandwich de paredes e tectos, cujos revestimentos vão colados ao isolante, e lisa para o isolamento de pavimentos. Os lados perimetrais laterais com canto recto (bordo liso) para o pré-fabrico de painéis sandwich, e com corte a meia madeira para as placas de pavimentos.